Escadinhas e subidinhas, 14 de Julho de 2014

Escadinhas & Subidinhas, 14 de Julho de 2014

Quarta edição do Escadinhas & Subidinhas, em Lisboa. As escadas são as mesmas, o número de degraus continua a aumentar, e as subidas, estranhamente, também…

Desta vez, com muitas caras novas a animar o grupo, a boa disposição (mesmo com alguns suspiros pelo meio) imperou, como sempre. À partida, a tolerância habitual para os viajantes laranjas que vinham de longe e também para a “viajante laranja” super atrasada, a pedir para esperar. Chegou a um ponto, onde não deu mesmo, combinámos encontro no topo do Caracol da Graça (por acaso foi no fundo mas quis a previdência que nos encontrássemos no topo) e arrancámos ao encontro dela.

28 escaladores, contei eu, a subirem escadas como se não houvesse amanhã, incluindo o cavalheiro que conheci na passada sexta-feira à noite e que desafiei a aparecer nas Escadinhas & Subidinhas, e que nos encontrou no final da primeira subida do Caracol da Graça. Ficou em débito, para ele, essa subida, para a próxima, são três vezes ok?

Neste treino guiado, mas autónomo, subimos, cada um de nós bem mais de 1.500 degraus (houve quem fizesse mais), e percorremos cerca 9.600 metros, em cerca de 1h30 sendo que, desse tempo, o meu aparelho gps registou 15 minutos de paragens (reagrupamentos, basicamente), esse tempo mantém-se.

Este treino, até agora quinzenal, é gratuito e aberto a todos os participantes, tendo somente como premissa base para poder participar a pessoa ser capaz de correr 10km, em terreno relativamente plano, em cerca de 1h15 aproximadamente. Depois então, como o nome indica, de plano não tem nada (talvez 500 metros a direito, por aí, não mais), de resto, são tudo subidas (em rampa ou em escada) e descidas, geralmente em rampa.

O percurso é circular (porque começa e acaba no mesmo sítio) e semi-circular em cada etapa, desenhado de forma a poder ser feito por todos os participantes com o mínimo de preparação para as características do mesmo. Sendo assim, cada um pode imprimir a força que tiver nos degraus e subidas, especialmente. Para cada escadaria, é sugerido fazê-la pelo menos duas vezes, chegando ao topo e contornando pela esquerda ou pela direita, conforme o caso, descendo até ao início e subir de novo.

Percurso

Saídos de Santa Apolónia, fomos em direcção às Escadinhas do Beco do Hospital da Marinha, duas voltas para aquecer, como habitualmente. Voltámos para trás, pelo Campo de Santa Clara, até ao Largo da Graça, Miradouro da Graça e descemos para o início do Caracol da Graça, duas vezes.

A seguir, seguimos paralelos à Av. Almirante Reis, subindo as Escadas do Monte, duas vezes “pela esquerda”, e saltando logo a seguir para as famigeradas Escadinhas de Damasceno Monteiro. Quase todo o resto do percurso foi sem escadas, fomos pela Graça, passámos pela Vila Berta, apanhámos uma subida ou outra até chegarmos à última escadaria do dia, a do Bairro América, onde quase todos fizémos a dita cuja quatro vezes (a subir, claro), alguns três, alguns cinco.

As contas aos degraus

Somente aos degraus:

  • Beco do Hospital da Marinha: 79
  • Caracol da Graça: 235
  • Escadas do Monte: 147
  • Escadas de Damasceno Monteiro: 163
  • Escadinhas do Bairro América: 91

Quem fez duas voltas, e somente duas voltas, em cada uma das quatro escadas iniciais e quatro voltas na última fez no total 1.612 degraus. Quem fez menos ou mais, facilmente faz as contas também. Foram o mesmo número de degraus da edição anterior mas, no entanto, o percurso mais complicado.

No final

No final, o regresso a Santa Apolónia, fotografia e grupo e as despedidas. Depois, fui como habitualmente acompanhado pelo Filipe até à porta, ele seguiu em frente, a pé e eu subi uma só vez os 18 degraus que separam a porta da rua da porta de casa, e também não foi preciso ir despejar o lixo à rua desta vez ;)

As imagens

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