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3rd Lisbon Eco Marathon

Antes de mais, o porquê do título do artigo estar totalmente em inglês? Sendo o nome da prova “Lisbon Eco Marathon”, achei que faria sentido colocar “terceira” na mesma língua. Em português teríamos algo como “Terceira edição da Eco Maratona de Lisboa”, pormenores.

Ora então, no âmbito da iniciativa “Record dá tudo” o Nelson Barreiros desafiou-me, há cerca de duas semanas, a juntar-me a ele nesta terceira edição da Lisbon Eco Marathon, versão corredor verde.

Aceitei prontamente a oferta e a companhia. Embora seja habitual para mim correr em Monsanto, nunca tinha participado nesta prova. Com dorsal oferecido em nome próprio, o sim não demorou. Para além disso, ajudou ao facto saber que ia com a “missão” de acompanhar um amigo na recta final da cura de uma lesão, e combinámos desde o primeiro momento fazer a prova juntos, desse por onde desse, nem que o Nelson tivesse de me levar às cavalitas para aproveitar e fazer algum reforço muscular durante a prova.

Fizémos um treino por encomenda uma semana antes e, no dia da prova, estávamos na zona de partida duas horas antes da mesma começar. Infelizmente, não conseguimos assistir à partida dos atletas da “prova rainha”, de 42km mas, assistimos à chegada de alguns mais tarde, já lá vamos.

Encontrámo-nos com o Paulo Silva, que ia participar também (por gentileza da Margarida Marques), e apareceram pouco depois o Paulo Nunes e o Rui Santos, que nos iam transformar numa espécie de “running-paparazzis” neste final de tarde.

Mais amigas e amigos, conversa, fotografias e, é dado o tiro de partida.

Durante a prova

Arrancámos a bom ritmo. O Paulo rapidamente se distanciou de nós. Levávamos previsto um ritmo sempre inferior a 9′ por quilómetro e no início iamos perto dos 6′. Sabia que haviamos de abrandar mas entretanto era avançar.

Na corrida, o Nelson com duas câmaras presas no corpo e eu com outra na ponta de um “selfie stick”, faziamos os planos possíveis, como se de um filme publicitário se tratasse. Filmei-o a ele, filmei-me a mim, filmei outros participantes, conhecidos e desconhecidos. Filmei os inúmeros voluntários presentes no percurso a apoiar os atletas, filmei os voluntários nos abastecimentos. Filmei pés, cabeças, rabos, pedras, alcatrão e ervas.

Marcações, filmei poucas. As marcações da prova eram basicamente fitas a travar os sítios para onde não ir, e pequenos quadrados reflectores presos às árvores que, durante o dia é claro, não se viam. Felizmente, haviam sempre participantes ou voluntários presentes nos cruzamentos-chave e as dúvidas no percurso, foram nenhumas.

O percurso, pouco acidentado para Monsanto. Corremos rápido do princípio ao fim e, se o tivesse de classificar seria “fácil”. Tivemos somente duas subidas dignas desse nome mas, mesmo sendo fácil, considero isso um ponto positivo, o mesmo é uma boa porta de entrada no mundo da corrida em trilhos.

Voltando um bocadinho atrás então, encontrámo-nos com o Paulo Silva no primeiro abastecimento, ele arrancou de novo, folgado e nós fomos gerindo a nossa velocidade e expectativa conforme conseguíamos. Logo ao fim de seis quilómetros percebemos que iamos conseguir uma média final bastante inferior ao previsto e “levantámos a guarda”.

O momento-chave, no entanto, foi quando o Nelson me diz, algures no quilómetro doze ou treze “agora é que começa a prova”, ao que respondi “então agora é que não me calo” e pronto, daí para a frente foi sempre a tentar acelerar. Passámos alguns bocados em silêncio, o Sol foi-se, vieram os frontais.

Nisto, deparamo-nos com um atleta em dificuldades, câimbras, nada de muito gravoso. O Nelson ajudou-o na hora, deixámo-lo no próximo abastecimento e seguimos caminho, para a meta.

Na parte final do percurso, “levámos” com uns quilómetros de ciclovia que, na minha opinião eram desnecessários, havia outra maneira de sair de dentro do Parque, para o mesmo sítio, sem ser por ali mas, a organização é soberana nas suas decisões.

À chegada

Pouco antes da meta, encontro surpresa com o Helder Mestre, que apoiava os atletas que por ali andavam e na chegada a família do Nelson esperava por ele, bem como nos esperava o speaker, o Paulo Silva, o Paulo Nunes e o Rui Silva, e todas as outras pessoas que estavam por lá e que conheciamos.

Aparece o Helder de novo, atletas da Maratona já tinham chegado, outros iam chegando e iam-se juntando todos na festa que foi a chegada.

Assistimos à entrega dos prémios, femininos e masculinos e no final da cerimónia, já com os fôlegos recuperados, pusemo-nos a caminho de casa, já era tarde e no Domingo “havia mais” quilómetros a percorrer.

Em breve, irá aparecer o filme da nossa participação, editado, que com certeza irá transmitir de uma forma mais “visual” esta viagem de 21 quilómetros em Monsanto.

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