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I Trilhos da Malaposta

Na primeira edição dos Trilhos da Mala Posta, em Pegões (Montijo) tive o privilégio de ser um dos padrinhos e “vassoura” no percurso longo da prova.

Acompanhado com o meu habitual companheiro de aventura Joel, juntámo-nos a parte da “comitiva total” a seguir à Ponte Vasco da Gama e chegámos a Pegões na hora de início da entrega dos dorsais. Recebemos os kit’s de participação, tirámos fotografias, conversámos de provas passadas e provas futuras e, chegada a hora e após o briefing, o arranque da prova.

Durante a prova

Logo no primeiro quilómetro, a primeira paragem. Um participante do percurso dos 10km fez um entorse e, quando cheguei perto dele já estava no chão. Já tinham ligado para os bombeiros e, fiquei à espera que os mesmos chegassem. Neste entretanto, passa todo o grupo da caminhada por mim, e ficamos sozinhos de novo, à espera. Bombeiros chegados, arranquei, ultrapassei todo o grupo da caminhada mas, com este tempo dispendido, acabei por ficar sozinho durante quase toda a prova.

No primeiro abastecimento, aparece-me por trás um participante, da corrida dos 10km, perdido. Supostamente, após esse abastecimento as marcações estavam confusas e o participante, que iria em primeiro, perdeu-se e deu a volta, indo parar ao mesmo sítio. Segui na direcção da placa dos 25km e, fui andando correndo.

O percurso era bastante corrível, alguma areia e pouca pedra, estradão e poucos obstáculos naturais, tal como esperava que fosse mas, realmente, as marcações, não estavam muito visíveis e, até eu, que vim devagar e cá atrás, tive por vezes algumas dúvidas quanto à direcção a seguir, embora me tenha desviado do caminho somente uma vez, e não por muito tempo.

Os abastecimentos, bem espaçados, e a corresponderem ao anunciado, com água e fruta disponível em todos, “falhou” somente a não existência de nada salgado nos mesmos mas, nada de mais.

No penúltimo abastecimento, lá apanhei por fim participantes na prova dos 25km, três, que deixei ir embora, apanhando-as de novo mais à frente, e vindo em conjunto até ao final da prova.

Na chegada, os amigos à espera e o almoço, bifes de cebolada com arroz e sumos fresquinhos. Havia também vinho à discrição (de Pegões), mas não fui por aí. Depois de almoçados, arranque para casa, pois o dia ia ainda a meio.

Análise final

Como análise final então, e porque somente “pancadinhas nas costas” não levam nada para a frente, para primeira edição, a prova correu de uma forma aceitável.

Existem alguns pontos a melhorar sem dúvida, especialmente a nível das marcações e da presença de elementos da organização nas zonas mais críticas e confusas do percurso, bem como à “assistência aos participantes” na zona da chegada.

No entanto, com a “humildade” que a caracteriza, e a “vontade de melhorar” que a a AFDD demonstra, conseguirá sem dúvida repetir esta prova, de uma forma ainda melhor, quem sabe, à noite, fica a dica ;)

Da minha parte, mais uma vez muito obrigado pela oportunidade de ser padrinho e vassoura da prova, espero ter estado à altura das expectativas.

Obrigado à Isabel e à Emília por algumas das fotografias da galeria.

One comment

  1. “Havia também vinho à discrição (de Pegões), mas não fui por aí.”

    Não só te compreendo como eu próprio também vou pelo teu caminho! Tolerância zero, mesmo :)

    Força amigo!

    Abraço

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