O micro-clima de Torres Vedras ameaçava chuva, que não chegou a cair durante aqueles 27 quilómetros percorridos nas Serras do Socorro e Archeira.
Com a partida (e chegada) no campo de golfe do Dolce Campo Real Resort, a prova da Turres Trail prometia “o habitual”, boas marcações (com fitas de tecido laranja), abastecimentos suficientes, percurso complexo e técnico e os quilómetros anunciados, bem como um acompanhamento “constante” da organização ao longo do percurso.
Fomos cinco nesse dia. Foi o dia em que conheci a Mafalda, e o dia em que a Mafalda conheceu o Gonçalo, e ele a ela. Na altura, há uma vida atrás, eu, o Bruno e o Gonçalo tínhamos em vista o desafio dos 111km de Sicó de 2016, nesta altura os desafios, são outros.
Fomos andando, por aqueles quilómetros, montes, vales e leitos de rios (felizmente com pouca água), uns mais depressa, outros mais devagar. Não estava nos meus dias mais famosos mas, também não é nada de novo isso. Eu e o Bruno encontrámos o Shrek, e isso fez com que voltemos em 2017.
Na chegada as medalhas e um banho quente nos balneários do country club, seguido uma refeição ligeira incluída no preço da inscrição que não sendo barata, também não é cara.
Como pensamento final, acerca das provas da Turres Trail. São provas que fogem do habitual circuito “mainstream“, não ficando no entanto nada atrás da qualidade de provas de mais renome Portugal fora (a minha experiência em trilhos no estrangeiro é nula). São assim para o “complicadito” e deixam-me sempre em tal forma anímica que é sempre complicado escrever algo sobre elas para além da foto no instagram. No entanto, deixam-me bem (mesmo aquela onde a meio decidi ir por outro lado) e fazem com que queira voltar, como vai ser o caso no TRSA de 2017 no início do ano que vem.