Corrida Unicef em Lisboa, 2014

Corrida UNICEF em Lisboa, 2014

Num clima bastante “tropical”, realizou-se a corrida UNICEF, no Domingo passado, em Lisboa. A minha participação nesta prova foi desde o início marcada pela dúvida. Dúvida no preço e dúvida no percurso. Pessoalmente, considero que 14€ para uma prova de 10km, em Lisboa, nas “Avenidas Novas”, passando pelos túneis do Campo Grande sete vezes (são seis túneis), onde já passei mais vezes do que as contei, não me cativa nada por aí além mas…

No entanto, no outro prato da balança havia o factor “solidário”, 100% do valor da inscrição revertia para a UNICEF e, trabalho actualmente na UP Partner, um dos organizadores da prova. A juntar, nesse prato da balança, a presença de alguns dos colegas de escritório, fez a decisão pesar para esse lado e levou-me, no domingo passado, a alinhar na partida da prova, passando pelo meio, no processo de preparação, com o “Um treino UP, UP Partner and away!” e  um Treino oficial para a corrida UNICEF.

Antes da prova

Quando me levantei, cedo como habitual, e quando cheguei à janela, o meu primeiro pensamento foi “a chover?”. E se chovia, choveu daquela maneira de molhar até ao osso. Pesei tudo nessa hora. Vou? Não vou? Levo impermeável? Vou “assim”? Optei pois por “ir assim”, vestido e equipado como se estivesse um dia de sol radioso de Verão, óculos escuros incluídos.

Chegado a Entrecampos, depois do encontro inicial com parte dos colegas do escritório (não houve nenhum movimento concertado, nem ponto de encontro para os colegas UP participantes e, a chuva que caia dificultou a tarefa de nos encontrarmos na partida), juntei-me aos amigos do Portugal Running (e não só).

A Ana iria transportar a bandeira do marcador dos 60 minutos pelo Portugal Running, e tinhamos combinado ir juntos durante a prova. Quando se transporta uma bandeira de marcador, é sempre bom levar companhia, ajuda a manter e controlar o ritmo (quatro pernas correm melhor do que duas). Fomos então, a Ana, a Patrícia e eu juntos do princípio ao fim. No início ainda, encontro com o Tiago, o Pedro, a Mafalda e o Gonçalo, bem como o Nuno e o Heitor (que levou o marcador dos 50 minutos).

Durante

Dado o tiro de partida, arrancámos de Entrecampos em direcção ao Saldanha. Na Av. Duque de Ávila dava-se a volta para o Campo Grande e aí, passando o controle de tempo intermédio, era sempre a descer até à Praça dos Restauradores. Pelo caminho, cruzei-me com os colegas caminhantes iniciais na direcção do Campo Grande e fomo-nos cruzando, ultrapassando e sendo ultrapassados por mais participantes. Encontrei também a Eduarda, que nos ultrapassou, no retorno para os Restauradores.

À chegada, perto da meta, tivemos de parar antes dela. As provas, neste percurso (ou em qualquer percurso), se não são marcadas com placas ou “riscos” no chão, tornam a tarefa de manter um ritmo estável bastante complicada, pois nos túneis perde-se o sinal do GPS e a cadência fica afectada por isso. Levando uma bandeira de marcador de tempo, ainda pior. Cruzámos então a chegada no tempo previsto, ficando antes da passagem a incentivar os atletas que vinham na nossa perseguição a acelerar, e ainda foram mais de uma dezena os que fizeram a prova em menos de sessenta minutos à conta disso.

Depois

Na zona da chegada, mais encontros, com mais colegas de trabalho, a Teresa e família, o Miguel e a Inês, a Patrícia e a Sara, e com outros colegas de corrida também. Os brindes oferecidos no final compensaram o kit de participante inicial e, depois de mais umas fotografias pus-me a andar, de metro para casa, porque a vida não é só corrida ;)

Agora, em imagens

Algumas das imagens que consegui captar nesta manhã, a máquina (que não é uma máquina) para além da qualidade duvidosa, não é à prova de água…

 

Obrigado ao Tiago Veiga pela foto de cobertura para o artigo.

One comment

  1. Tiago Ricardo

    Foi a minha primeira prova à chuva, e com aquela temperatura amena, até acabou por ser uma boa estreia molhada. :)

    Quanto ao percurso, concordo que não teve nada de inovador ou entusiasmante… ainda na semana anterior, numa outra prova “solidária”, o percurso tinha sido muito parecido (no caso, foi partida nos Restauradores, subida até ao Saldanha, meio no Campo Grande, e regresso aos Restauradores).

    Pontos negativos: não haver marcadores dos km percorridos, excepto a meio da prova; as inúmeras passagens pelos túneis.

    Pontos positivos: o ambiente; o controlo do trânsito; a ROSA MOTA.

    Um abraço

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